Cadê a rampa que fez o Nino Schurter subir tanto assim? E esse Tailwhip (manobra em que o piloto joga a traseira da bike para o lado durante o salto)? O cara tá tão alto que a rampa que ajudou ele a subir ficou um nível abaixo do público! E pode ter certeza de que ele aterrizou do jump com tranquilidade.
O Nino parece ser hoje o que na década de 90 era o John Tomac, é uma “atualização” desse piloto. O jeito dele com a bike, a fluência nos rock gardens, a forma como leva nos singles com curvas em parede… é plástico assistir uma prova desse atleta.
Relacionando o que vemos ser realidade nos treinos do Nino e o estilo de pilotagem dele, percebemos que há uma variação grande de modalidades ao longo da temporada. Na fase de transição de seu treinamento ele chega a praticar motocross, surf (ou alguma coisa parecida atrás de uma lancha que “cria” onda), trekking, enduro de mtb e outros esportes que sem dúvida alguma mantêm o sistema nervoso dessa máquina sempre atualizado pros mais diversos tipos de obstáculos!
Importância da Variação no Treinamento Esportivo
Variação! Essa é uma palavra chave pro sucesso na performance! E essa fase em que a maioria dos atletas brasileiros estão, a tal de Transição, é ótima pra mudar de paladar esportivo.
Vale a pena experimentar. Mas vá de leve, principalmente se você estiver encurtado, somente adaptado ao seu esporte favorito. Ciclistas tendem a ter um belo encurtamento nos posteriores de coxa e gastrocnêmios.
Então, se for correr, caminhar, patinar (aí vai da sua imaginação e do seu treinador), se aqueça, não force nas primeiras sessões e faça os movimentos com a maior precisão possível. Você terá a tal “dor tardia” (um a dois dias depois da atividade), mas ela passa, fique tranquilo. Essa dor é basicamente uma resposta a microlesões causadas por conta de cargas impostas de formas diferentes em músculos.
Siga firme e se divirta ao máximo nos treinos. Sempre!! O que seria de nós sem o sentido hedonista da bike? A minha resposta particular é “NADA”.
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