Micro-dosagens conseguem burlar os exames anti-doping! O mais importante estudo do Doping já realizado no mundo!
Documentário da TV Francesa mostra como a Micro-dopagem pode enganar o Passaporte Biológico da UCI e burlar o exame antidoping.
Uma reportagem no Canal France 2 demostrou como o Passaporte Biológico da UCI pode ser burlado com micro-doses de EPO, Hormônio do crescimento (HGH), transfusões de sangue e corticóides.
A reportagem retratou um estudo comandado pela equipe de Pierre Sallet que faz parte da Organização Athletes for Transparancy que luta contra o doping. O estudo que teve autorização da WADA (Agência Mundial anti Doping), avaliou 8 atletas no período de 29 dias. O processo todo foi documentado pelo canal de televisão e exibido no último Domingo.
Como foi o Experimento?
Oito atletas amadores (ciclistas e triatletas) tiveram o seu VO2 máximo testado antes de se submeterem ao programa de doping, todos eles também fizeram testes de performance na bicicleta ergométrica (um contra-relógio) e forma submetidos a testes de 3km na corrida. Depois de um mês se dopando através do sistema de microdosagens, os testes foram repetidos e uma melhora significativa foi notatda.
Em média os atletas melhoraram 2,8% em seu rendimento. Para quem acha pouca melhora vou exemplificar. Em uma das melhores provas de triathlon que eu já fiz, o Triathlon Internacional de Santos 2001, conquistei a 1ª Colocação na Categoria 20-24 anos com 2h01min (pra variar o resultado foi soltado errado na cronometragem). Com apenas 3% de melhora (1h57min) eu poderia ter chegado em 2º ou 3º lugar na prova atrás apenas do Oscar Galindez e à frente de alguns atletas como Craig Alexander, (Campeão Mundial de 70.3, Bi-campeão Mundial do Ironman Hawaii) Alexandre Manzan (Vice campeão Mundial de Triathln na ITU, que estava em seu auge), Chris McCormack 9campeão mundial ITU e campeão mundial de IM). Quer outro exemplo? Se pegássemos o 22º colocado no último mundial de ciclismo de estrada e melhorássemos 3%, ele teria sido o campeão. Ou na corrida, se o 41º lugar no Mundial de Atletismo de Pista de 2014 melhorasse 3%, ele teria chegado em primeiro lugar.
Entende agora o que são 3% no esporte?
Guillaume Antonietti ,um dos atletas que participou do programa, afirmou – É um outro planeta, não é uma performance humana. E o mais preocupante é que nós apenas tomamos micro-doses”.Guillaume, teve ume melhora de 4% em seus testes.
A analise de sangue dos 8 atletas que participaram do experimento revelou que nenhum deles teria sido pego no exame anti-doping segundo os parâmetros do passaporte biológico. O Canal France 2 acrescentou que “um passaporte biológico limpo, não é necessariamente o passaporte de um atleta limpo”.
Alguns atletas se manifestaram pelo Twitter da ineficiencia do controle anti-doping. Entre os mais exaltados estava Pierre Rolland da Equipe FDJ.
Assista à reportagem (peço desculpas aos que não falam francês!).
Nota de esclarecimento
Nós do EspiritoOutdoor e da Viiva Assessoria Esportiva somos totalmente contra a prática de doping. Condenando qualquer uso de substâncias para a melhora de performance.
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