“Nossa, você é a cara da sua mãe!”, a comparação é inevitável ao olhar albuns de fotos antigas. Seu porte físico é semelhante ao da sua mãe, magra, quadris arredondados, cintura fina. O pânico bate ao pensar que ao envelhecer você pode ficar gordinha igual a sua mãe. Mas calma a genética não é sinônimo de destino, apesar de os genes terem o seu papel no desenho do contorno corporal.
Muitas pessoas que seguem a risca uma dieta, após algum tempo acabam recuperando o peso que perderam. A explicação para isso é que o nosso corpo tem um peso base, um peso que seu corpo quer estar naturalmente. Se você termina uma dieta pesando 10% abaixo desse ponto, seu corpo fará de tudo para voltar a esse peso. Segundo a ciência para alerar o seu peso base é necessário manter o novo peso por pelo menos 4 meses, assim o seu corpo passa a considerar esse seu novo peso base.
Há outros motivos para você acreditar que a genetica não é a senhora do seu destino. Segundo o Ministério da Saúde, 46% da população brasileira tem excesso de peso e 14% é obesa. Entre as mulehre 42% tem excesso de peso e na faixa entre 45 e 54 anos de idade esse índice sobe para 53%.
Segundo o endocrinologista Marcio Mancini, do Grupo de Obesidade do HC de São Paulo, na década de 70 haviam o dobro de desnutridos para cada obeso no país, hoje existe quase o triplo de obesos para cada desnutrido do país, e segundo ele, isso é fruto das mudanças dos hábitos de vida.
Hoje vivemos num mundo distinto do que a sua mãe viveu. E é cada vez mais comum mulheres na casa dos 40 ou 50 anos terem corpos bem diferentes de suas mães pois incorporaram os exercícios e os hábitos alimentares saudáveis a suas vidas e hoje estão colhendo os frutos.
O exercício eleva os níveis de testosterona nas mulheres, o que ajuda a definir os músculos dos braços e das pernas e limita a concentração de gordura acumulada nos quadris e coxas onde tipicamente o corpo feminino armazena mais gordura, afirma Cassandra Forsytgem autora do livro The Perfect Body Diet.
Os fatores psicológicos também influencia seu peso. Embora hoje não se sustente mais a idéia de que as interações familiares causem disturbios desse tipo, as atitudes dos pais em relação ao próprio corpo influenciam os filhos em relação a sua comida. E muitos autores afirmam que a competição entre mãe e filha muitas vezes se manifesta em termos de peso e altura porque nossa sociedade confere importância excessiva à aparência.
No fim das contas, ter ou não um corpo igual a da sua mãe depende das suas escolhas.
Deixe um comentário